(Foto: Ilustrativa/ Internet)
Nenhum brasileiro sabe
exatamente quanto paga de impostos. A reforma tributária em discussão no país pretende
acabar com esse problema e simplificar o modelo de pagamento de tributos,
copiando uma fórmula usada em quase todos os países: o IVA, o Imposto sobre
Valor Agregado, que nada mais é do que a unificação de tributos. Só que no
Brasil, em vez do imposto único, serão dois: um IVA federal e outro dos
Estados e municípios.
Três tributos federais (PIS,
Cofins e IPI) serão unificados em apenas um: a Contribuição sobre Bens e
Serviços (CBS), destinada à União. E outros dois impostos - o ICMS (estadual) e
o ISS (municipal) - serão unificados em outro tributo: o Imposto sobre Bens e
Serviços (IBS), destinado a Estados e municípios.
As alíquotas da CBS e do IBS
ainda não estão definidas, mas o governo federal já sinalizou que Estados e
municípios terão autonomia para definir a do IBS. Já a da CBS, de competência
federal, deve ficar em 12%.
Juntando os dois impostos, a
estimativa é de uma cobrança de cerca de 25% de IVA, com exceção de produtos e
serviços considerados em regime especial, como os itens da cesta básica, que
serão isentos de impostos; medicamentos, que terão a alíquota do IVA reduzida
em 60%; e alguns serviços como educação, saúde e produção cultural, também com
redução de 60% de alíquota.
Fonte: O Tempo