O Governo de Minas tem
intensificado as ações para conscientizar a população sobre os riscos das
queimadas e os prejuízos à saúde, à fauna e flora e às reservas ambientais.
Campanha do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) aponta que 99%
dos incêndios em vegetação são provocados por ação humana. Mas as pessoas podem
contribuir para evitar ou minimizar os impactos das queimadas no estado,
ligando para o 193, o telefone do CBMMG.
Neste período de estiagem e
seca em Minas, que vai de abril a outubro, os riscos de incêndio são ainda
maiores. Mas o CBMMG tem realizado, a cada ano, ações para prevenção, mitigação
e preparação para garantir mais agilidade e segurança durante as demandas de
combate a incêndios florestais.
Dados do Corpo de Bombeiros
mostram que, em todo o ano passado, a corporação atendeu 19 mil ocorrências de
incêndio em vegetação. Neste ano, de janeiro a junho, já foram mais de 4 mil
demandas. No entanto, houve uma redução de 25% nos chamados neste perído em
relação aos seis primeiros meses de 2022, caindo de 5.937 ocorrências para 4.378.
No entanto, para que
continue havendo uma retração no número de ocorrências, o CBMMG tem investido
constantemente na capacitação e implementação de novos conceitos e ferramentas
que poderão subsidiar nas tomadas de decisão, como a obtenção e tratamento de
imagens georreferenciadas e o uso de ferramentas de sensoriamento remoto e de
manipulação de dados georreferenciados. Além disso, as ações incluem a criação
de mapas temáticos aplicados aos
incendios florestais e implementação de monitoramento operacional.
As queimadas são hoje um dos
principais problemas ambientais, mas as pessoas bem informadas podem contribuir
para preveni-las. Para isso, o Corpo de Bombeiros dá uma série de dicas à
população para minimizar os impactos da ação do fogo. Ao trafegar pelas
rodovias, por exemplo, não lance pontas de cigarro pela janela do veículo, pois
com a baixa umidade neste período, a vegetação seca se incendeia com mais
facilidade.
Além disso, ao realizar
acampamentos, seja bastante cuidadoso na hora de acender fogueiras, velas e
lampiões. Só faça isso após limpar bem o local e retirar completamente a
vegetação em volta. Procure fazer a fogueira em local aberto como, por exemplo,
numa clareira ou à beira do rio, para que o fogo não prejudique os galhos e
folhas das árvores que estejam em volta ou acima dela.
No entanto, quando não for
mais usar a fogueira, confira se as brasas estão apagadas e resfriadas. Se
possível, enterre as sobras de material (carvão, brasas e cinza). Não jogue os
restos da fogueira no rio e nunca se ausente do acampamento deixando para trás
restos de brasa.
Os bombeiros alertam também
que as latas de metal, os cacos e garrafas de vidro podem se aquecer ao sol e
acabar dando origem às queimadas. Não solte balões. Eles podem cair acesos em
florestas, residências e indústrias, causando grandes prejuízos patrimoniais e
até mesmo colocando a integridade física e a vida das pessoas em risco.
Ao realizar uma queima
controlada para renovar a pastagem ou para a limpeza de alguma área, procure
antecipadamente o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de
Minas Gerais (Previncêndio), que é formado pelo CBMMG, Instituto Estadual de
Florestas (IEF), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), polícias Militar
(PMMG) e Civil (PCMG), Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), além de
prefeituras municipais e parceiros privados.
Pequenas atitudes podem
fazer grandes diferenças. Seja sempre um amigo da natureza. Faça a coisa certa!
Fonte: Agência Minas