(Foto: Ilustrativa)
A investigação apontou que a
vítima tinha diversos hematomas no corpo causados por meio cruel e apresentava
medo excessivo da mãe, de 27 anos, e do padrasto, de 31. Após as agressões, a
guarda definitiva da criança foi concedida para a tia materna.
"Os dois foram
indiciados por crime de tortura, por ter submetido a criança, sob sua guarda,
com emprego de violência e grave ameaça a intenso sofrimento físico e mental,
como forma de aplicar castigo pessoal, com a causa de aumento de pena de até um
terço, por ter sido cometido contra criança", afirmou o delegado Danniel
Pedro.
Conforme a Polícia Civil, à
época, o casal alegou que desconhecia a causa dos hematomas e que nunca
agrediram a vítima. Em depoimento, a tia confirmou que a criança medo excessivo
dos dois e que ela chorava e tremia quando a mãe a buscava. A tia disse, ainda,
que a criança relatava ameaças do casal dizendo que iriam matá-la.
Caso recente
No dia 22 de maio, uma
bebê de dois meses foi hospitalizada na cidade com as duas pernas
quebradas e fratura na clavícula;
Segundo a mãe, a criança
teve uma crise de cólicas e começou a chorar no dia 19. O companheiro ficou
bastante alterado, bateu na criança e a jogou no chão algumas vezes;
Após agredir a bebê, ele
manteve mãe e filha dentro de casa durante todo o fim de semana e só deixou o
local para trabalhar na manhã de segunda-feira (22);
Após o caso eles foram
presos preventivamente e indiciados pelas agressões., quando a mulher conseguiu
levar a criança para o hospital, transferido posteriormente para uma unidade de
saúde em Patos de Minas;
Em depoimento no dia 24, a
mulher afirmou à Polícia Civil que outro
filho do casal tinha sido morto asfixiado pelo pai com um travesseiro.
Por esse crime, os
dois foram indiciados.
Fonte: G1