Brasil
Publicada em 14/04/23 às 10:52h
Marília Mendonça: Polícia Civil investiga vazamento de fotos da autópsia
Conforme a Polícia Civil, o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos é auditável, e o setor de inteligência já deu início ao levantamento

Boa Nova FM

 (Foto: Marília Mendonça/Facebook/Reprodução)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou que “instaurou procedimento administrativo” para apurar o vazamento nesta quinta-feira (13/4) de imagens da autópsia do corpo da cantora Marília Mendonça.
“A Polícia Civil informa que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos é auditável e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo”, diz a assessoria da instituição policial em nota, destacando que “não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos”. 

Em comunicado à imprensa, a equipe da cantora disse que “começaram a circular em grupos de WhatsApp fotos do inquérito policial que trata do acidente e da morte da cantora Marília Mendonça”.

Segundo o texto, a mãe da artista, dona Ruth, preferiu não se manifestar com relação ao assunto, mas pediu “que as pessoas tenham respeito e empatia e entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”. 

O vazamento das fotos de Marília é enquadrado como vilipêndio de cadáver – um crime previsto no artigo 212 do Código Penal brasileiro, sendo qualificado como uma ação que desrespeita os mortos ou suas cinzas. A pena aplicada em caso de condenação varia de um a três anos de reclusão, além de multa. 

Conhecida como a Rainha da Sofrência, a cantora sertaneja morreu aos 26 anos em um acidente aéreo em novembro de 2021 na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais. À época, além do piloto e copiloto, o produtor e o tio, que também era assessor da artista, não sobreviveram.

Mesmo após a morte, Marília Mendonça segue dominando as plataformas digitais. A título de exemplo, somente o EP póstumo Decretos Reais (volume 3), lançado em 16 de março, já ultrapassa 17,9 milhões de reproduções no Spotify com apenas quatro faixas.

Por: Bruno Luis Barros- Estado de Minas



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