(Foto: Agência Brasil)
Tiveram início na segunda-feira (8), em todo o Centro-Oeste de Minas, duas campanhas de vacinação: contra a poliomielite, com foco em crianças menores de 5 anos, e outra para atualizar a caderneta vacinal dos menores de 15 anos contra diversas doenças.
A iniciativa do Ministério da Saúde visa contornar as baixas taxas de vacinação. A campanha ocorrerá até o dia 9 de setembro. As vacinas que estarão disponíveis nos postos de vacinação são contra a hepatite, pneumonia, rotavírus, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, HPV, difteria, meningite, entre outras.
Poliomielite: crianças menores de 5 anos
A campanha nacional contra a poliomielite busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) ou que ainda não tomaram as doses de reforço.
Esse reforço, previsto pelo Calendário Nacional de Vacinação, é aplicado aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Essas vacinas são aplicadas via oral. A meta do Ministério é alcançar 95% desse público
A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas.
'Perdi a carteirinha de vacinação, e agora?'
A ausência da Caderneta de Vacinação não é um impeditivo para se vacinar. O Ministério orienta a quem perdeu o documento procurar o posto de saúde onde as vacinas foram aplicadas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via.
Multivacinação de crianças e adolescentes
No caso da campanha de multivacinação, o Ministério da Saúde espera atualizar o esquema previsto pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) para crianças e adolescentes menores de 15 anos.
O Ministério da Saúde explica que, para crianças com mais de três anos de idade, os imunizantes poderão ser administrados de maneira simultânea com a vacina contra a Covid-19 ou durante qualquer intervalo de aplicação.
A pasta ressalta que todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Guarda-Mor.
Fonte: G1
