O secretário de
Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, confirmou nesta sexta-feira (15), em
entrevista à Itatiaia, a falta de medicamentos e insumos básicos, como dipirona
venosa, soro e contraste, em hospitais de Minas Gerais. Baccheretti explicou
que se trata de um problema global, provocado especialmente pelo lockdown
recente em importantes cidades da China.
O secretário informou ainda que a
escassez de alguns produtos impacta no preço. “O preço do soro está passando de
R$ 5 para mais de R$ 60. Isso é um problema muito relacionado ao mercado
mundial, especialmente ao lockdown da China, que deu uma desequilibrada grande.
Mas agora estamos vendo um reequilíbrio”, ressaltou.
Para tentar minimizar o problema, Baccheretti
diz que hospital da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig)
fazer remanejamento de estoques.
“Estamos junto com os hospitais da Fhemig, que
é a fundação hospitalar, são 19 hospitais que têm um grande estoque e a gente
sempre vai socorrendo alguns hospitais, como fizemos com a Santa Casa de Belo
Horizonte no caso do contraste. Mas, certamente, não temos muito o que fazer,
porque é o mesmo mercado e a questão é falta do insumo e não falta de recurso
de dinheiro. A gente vem tentando ajudar com a nossa rede”.
Baccheretti
lembrou ainda que situação semelhante ocorreu no pico da pandemia. “Isso
aconteceu na pandemia com máscara, com luvas, com alguns antibióticos e estamos
vendo esse reflexo até hoje, mas a expectativa nossa é que seja normalizado”.
Fonte: Rádio Itatiaia