O rapaz dedicou o diploma ao seu pai, que faleceu em 2018. “Ele era mecânico, começou a trabalhar muito cedo e só estudou até a quarta série. Acho que ele teria ficado muito orgulhoso de mim”, escreveu. Ele sempre estudou em escolas públicas.

Em entrevista, ele contou que foi aprovado no processo seletivo do Instituto Federal Triângulo Mineiro durante o ensino médio. E isso impulsionou o sonho de estudar fora do Brasil. O jovem foi autodidata em inglês, e utilizou aplicativos para aprender o idioma. Depois de muito esforço empenhado em seu objetivo, Arthur se inscreveu no processo seletivo de 12 universidades norte-americanas. Além de Harvard, Stanford ele foi aprovado em outras instituições de ensino.

“Na semana passada, eu me tornei o primeiro brasileiro negro a se formar na Universidade de Harvard. Eu dedico essa conquista ao meu pai, Wariston Abrantes, que faleceu no meu segundo ano. Meu pai não teve as mesmas oportunidades que eu tive, mas abriu o caminho para mim. Obrigado, papai! Saudades”, diz a publicação.