Um motorista de aplicativo, de
43 anos, foi morto a tiros no domingo (24) em São Gotardo.
Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito do crime, um homem de 42 anos,
ex-marido da mulher para quem a vítima realizava o serviço de transporte, foi
detido. O cunhado dele também foi preso depois de ser flagrado com a arma
utilizada no crime que pertencia ao motorista morto.
Uma pessoa do sexo feminino,
que não teve a idade revelada, disse que chegou em casa, na Rua Coronel Fonte
Boa, em um carro por aplicativo. Quando ela desceu do carro, o ex-marido dela,
de 42 anos, apareceu armado com uma faca e acusou a mulher de ter um caso com o
motorista do veículo, de 43 anos.
O motorista e suspeito começaram
uma discussão, a mulher desceu do carro e pediu ajuda a vizinhos. Um idoso de
62 anos interviu e, em determinado momento, foi ouvido o som de tiros.
No local, os policiais se
depararam com o motorista do carro por aplicativo morto dentro do carro e
atingido pelas balas. O vizinho que tentou evitar o crime também foi atingido
por tiros, mas teve ferimentos leves.
A arma usada no crime era do
motorista de aplicativo, segundo a PM. O homem tomou a arma dele e atirou. Em
seguida, ele fugiu e levou a pistola 9 mm.
Busca e relato
Durante as buscas, o suspeito
foi encontrado dormindo na casa de parentes. Segundo a polícia, ele estava com
ferimentos em uma das mãos e na perna também causados pelos tiros.
Questionado pela PM, ele disse
que estava esperando a ex-mulher chegar em casa. Ao vê-la dentro do carro,
pensou que ela teria envolvimento com o motorista e perdeu a cabeça. Durante a
discussão, ele disse que conseguiu tomar a arma da vítima e atirar.
Aos policiais, o homem afirmou
que entregou a arma ao cunhado dele que a jogaria em um matagal no caminho do
trabalho. A PM foi até a uma fazenda nas proximidades do povoado de Quilombo e
encontrou o rapaz de 28 anos.
Ele confessou aos policiais
que estava com a pistola e confirmou que a jogaria no matagal. A arma foi
encontrada na mochila dele. Os dois foram detidos e levados para a delegacia.
Fonte: G1