(Foto: Pixabay)
Minas Gerais alcançou, em
2021, a terceira melhor média na posição geral do Ranking de Universidades
Empreendedoras (RUE), levantamento feito pela Confederação Brasileira de
Empresas Juniores que mensura as iniciativas empreendedoras das instituições de
ensino superior do Brasil. Além disso, o estado alcançou a segunda colocação na
dimensão “extensão” e a quarta posição na dimensão “cultura empreendedora”. Em
comparação com o mesmo estudo realizado em 2019, o estado cresceu em três das
seis dimensões da pesquisa, que conta com os seguintes indicadores: inovação,
extensão, cultura empreendedora, internacionalização, infraestrutura e capital
financeiro.
Os bons resultados são fruto
de ações como a Vivência Universitária em Empreendedorismo e Inovação (Vuei),
projeto da Secretaria
de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), que apoia o crescimento
dos ecossistemas de inovação e empreendedorismo nas Instituições de ensino
superior de Minas Gerais.
De acordo com o subsecretário
de Ciência, Tecnologia e Inovação, Felipe Attiê, o projeto Vuei pode
potencializar a geração de novos negócios no estado, contribuindo para que o
ambiente universitário estenda sua atuação para o empreendedorismo. “Um dos
objetivos do governador Romeu Zema é fazer com que tenhamos mais startups e
empreendedores em Minas Gerais e a universidade é a fonte de conhecimento,
novas ideias, novos produtos e negócios que podem gerar emprego, renda e
aumentar a arrecadação no estado”, acrescentou Attiê.
A proposta do projeto é
despertar o protagonismo, a autonomia e a proatividade de alunos da graduação e
pós-graduação, além de estimular a criação de projetos e negócios inovadores
que envolvam ciência e tecnologia.
A iniciativa “Vuei” também
seleciona e capacita times de professores e alunos em campus universitários,
por meio de mentorias e hackathons - eventos que reúnem profissionais
relacionados à área de programação, com o intuito de criar soluções inovadoras
para algum problema específico -, ligas de empreendedorismo, formações
transversais e outras iniciativas que fomentam o empreendedorismo e a
inovação.
Extensão
Em 2020, mais de 76 mil
pessoas, entre alunos e professores, participaram das ações executadas pelo
projeto. “Sabíamos do potencial das faculdades e universidades mineiras e que
poderíamos incentivar ainda mais o desenvolvimento de ações de empreendedorismo
e inovação, além de aproximá-las do mercado. Compreendemos que, mesmo durante a
pandemia de covid-19, o projeto precisava ser executado”, afirmou o
superintendente de Inovação Tecnológica, Pedro Emboava. Ele acrescenta ainda
que, logo na primeira rodada e mesmo levando-se em conta o contexto de pandemia
e adequação dos estudantes ao ensino remoto, o projeto "Vuei" superou
as expectativas.
De acordo com a diretora de
Indústria Criativa e Formação Empreendedora, Maria Laura Scapolatempore
Starling, a ideia é que, em uma segunda rodada, o projeto seja ampliado para
mais Instituições de Ensino Superior (IES). “Nossa intenção é ampliar o projeto
"Vuei" para 220 times, em 2022, para potencializar o ecossistema de
empreendedorismo e inovação em mais localidades do estado”, completou.
No setor econômico, os números
não mentem. Eles mostram que aproximar o mundo empresarial do acadêmico tem
sido fundamental para o desenvolvimento do ecossistema mineiro de inovação.
Nesse sentido, a equipe responsável pelo projeto acredita que a educação
empreendedora prepara os alunos para o mercado de trabalho e oferece benefícios
imediatos para a economia mineira.
Fonte: Agência Minas