De acordo com a pesquisa, 233 municípios mineiros (27,3%) apresentam o índice de infestação igual ou maior que 4 e, por isso, estão em situação de risco. Outros 344 (40,3%) estão em alerta e em 205 (24%) o indicador é classificado como satisfatório, ou seja, o índice de infestação é menor que 1. Nesta edição do estudo, 71 municípios (8,3%) não realizaram o Lira.
O município de Vazante, pertencente a Regional Patos de Minas, apareceu na pesquisa com Índice de Infestação Predial (IIP) de 1,7 e status de alerta.
Os principais focos de criação dos mosquitos foram:
– Depósitos de água no nível do solo (37,5%);
– Vasos, pratos de plantas, geladeira, bebedouro, fontes ornamentais móveis, materiais de construção móveis e sanitários estocados (37,5%);
– Pneus (12,5%);
– Lixos, sucatas e entulhos de construção (12,5%).
Depósitos de água elevados, depósitos fixos e depósitos naturais não presentaram focos de criação dos mosquitos.
Os dados são importantes porque possibilitam o direcionamento de ações e recursos para controle em locais com maiores índices de criadouros e presença de mosquitos.
Cenário epidemiológico
Segundo o último Boletim de Monitoramento de Arboviroses, com atualização referente a 30/3, Minas Gerais registrou 16.940 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue em 2022. Desse total, 7.220 casos foram confirmados. Cinco óbitos foram confirmados pela doença em Minas Gerais e outros 13 óbitos são investigados, até o momento.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 1.314 casos prováveis da doença, dos quais 247 foram confirmados.
Quanto ao vírus zika, foram registrados 28 casos prováveis, sendo dois confirmados. Não há óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.