As aulas na Escola Estadual Candido Ulhôa ocorreram normalmente no período matutino por causa dos estudantes residentes na zona rural do município. Entretanto, elas devem ser paralisadas no período da tarde, com a adesão dos profissionais ao movimento. Na Escola Estadual Pedro Pereira Guimarães os professores não se posicionaram definitivamente e as aulas ocorrem de maneira regular.
A greve dos professores foi aprovada por tempo indeterminado na última terça-feira (8) em assembleia geral. Os profissionais reivindicam ao governo do estado o cumprimento do Piso Salarial da Educação.
De acordo com o SindUTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), o piso salarial foi reajustado em 2022 está em R$ 3.845,63, mas o governo Zema paga às professoras e professores da Rede Estadual apenas R$ 2.135,64.
A categoria pede o pagamento do piso e reajuste salarial de 33,24%. O governador Romeu Zema chegou a anunciar reajuste de 10,06% para o funcionalismo público no dia 24 do mês passado, mas não agradou os trabalhadores.
O piso foi criado em 1.998 e em 2008 o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o pagamento. Atualmente, um professor para trabalhar 24 horas semanais, o salário inicial é de R$ 2.251,79.
Os servidores também pedem a não aprovação da Reforma Fiscal que está para ser votada na Assembleia Legislativa. De acordo com a diretora do SindUTE, com a aprovação da Reforma, os professores não terão mais direito a reajuste salarial por um determinado tempo, férias prêmio e progressão salarial.