O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema (Novo), em coletiva na Cidade Administrativa. Zema chegou a anunciar que o retroativo seria pago à todas as categorias, no entanto, ele foi corrigido, posteriormente secretária de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto e pela própria assessoria do governo de que o retroativo seria pago apenas para as três categorias.
O político do partido Novo avisou ainda que se a Assembleia Legislativa de Minas Gerais aumentasse o valor, ele vetaria, já que o Estado não tem condição de arcar com um valor maior do que o proposto.
O chefe do Executivo anunciou também que o auxílio-fardamento, que era pago uma vez no ano no valor de R$ 1.800, vai ser pago agora em quatro parcelas, o que totalizaria R$ 7.200, mas que o governador afirmou que, "arredondando, dá R$ 8.000".
Sem falar de onde tiraria o recurso, Zema afirmou que o reajuste para os mais de 600 mil servidores, seja da ativa, da reserva ou pensionista, custará ao Estado R$ 4 bilhões por ano. "Vamos ter de fazer um esforço gigantesco para acomodar essa despesa extra, mas vamos conseguir. Agora, além disso, não é possível", declarou.
Zema ressaltou que o reajuste geral para o funcionalismo é algo inédito desde 2011. "Todos estão recebendo 10% de reajuste. Qual foi a última vez que isso aconteceu? 2011. De lá pra cá foi (dado reajuste) para uma categoria, pra outra, mas reajuste geral tem 11 anos que não acontece. Estamos fazendo um grande avanço em momento que estamos vendo o custo de vida aumentando, os aposentados precisam do reajuste e terão, um tratamento justos para todos", pontuou.
Forças de segurança
As forças de segurança do Estado, que têm trabalhado sob a estrita legalidade, ou seja, com o mínimo de servidores, reivindicam um reajuste de 24%. Sem acenar para a recomposição pleiteada pela categoria, o governador afirmou que os servidores da segurança "foram até o momento os únicos que tiveram reajuste no atual governo". "(Foram) 13% e agora mais 10%. Como é cumulativo, dá mais de 24%", disse.