(Foto: Reprodução | ABC)
O presidente da
Rússia, Vladimir Putin, autorizou no início da madrugada de quinta-feira (24) –
horário do Brasil – a realização de uma operação militar na região Leste
da Ucrânia. A permissão do estadista russo para a invasão do território
ucraniano na área que se estende ao Donbass, onde estão as regiões separatistas
no país do Leste europeu, foi transmitida em pronunciamento.
A Ucrânia
registrou ataques russos nas fronteiras ainda às 5h no horário local. A capital
Kiev amanheceu ao som das sirenes que alertam para o risco de ataque aéreo. O
presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que os cidadãos fiquem calmos
e permaneçam em casa. Ele também disse à imprensa local que ligou para Joe
Biden e atestou que os Estados Unidos estão preparando auxílio internacional.
Joe Biden
Envolvido nas negociações que anteciparam o
ataque de Putin, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou a invasão
da Rússia na Ucrânia e responsabilizou o presidente russo pelas mortes que
decorrerão da guerra. Até o início da madrugada no horário brasileiro, o
norte-americano declarou que novas sanções serão impostas ao país como punição
pelo ataque. Acredita-se que Biden irá se pronunciar sobre o ocorrido no início
da tarde de quinta-feira.
ONU:
'Leve suas tropas de volta à Rússia'
O Secretário-Geral da Organização das Nações
Unidas (ONU), o diplomata português António Guterres pediu no início da
madrugada, horas após a autorização de Putin, que o russo interrompa a ação de
suas tropas na Ucrânia.
“Esta noite tenho apenas uma coisa a dizer,
do fundo do meu coração: presidente Putin, pare o ataque de suas tropas à
Ucrânia. Dê uma chance à paz. Muitas pessoas vão morrer”. Trinta minutos
depois, às 1h30 no horário do Brasil, reforçou: “Diante das circunstâncias,
devo mudar meu apelo: presidente Putin, em nome da humanidade, leve suas tropas
de volta à Rússia”, escreveu no Twitter.
Fonte: Rádio Itatiaia