(Foto: Boa Nova FM)
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)
foi autuada pela Polícia Militar de Meio Ambiente (PMMA) por danificar uma área
de preservação natural permanente, às margens do Córrego Rico, após manutenção
em uma rede de esgoto.
A polícia
também flagrou uma vala no solo para o esgoto in natura ser lançado no córrego
sem o tratamento necessário. A PMMA chegou ao local após denúncia, na última
quarta-feira (2).
Segundo a
PM, a companhia teria invadido um terreno particular, próximo ao córrego, sem
autorização do proprietário, e realizava no local uma obra pública de
infraestrutura.
Ao g1 a
Copasa informou que técnicos fizeram a recuperação da tubulação nas
proximidades do Córrego Rico para evitar o extravasamento de esgoto registrado
no local em decorrência da quebra da rede coletora. Informou ainda que o local
não foi invadido, uma vez que a estrutura foi construída e implantada há cerca
de 17 anos, pela administração municipal, e que para corrigir a situação
precisou adentrar na área.
No local, os militares
localizaram uma equipe de funcionários trabalhando e o encarregado disse que
era preciso fazer o serviço de manutenção na rede de esgoto, devido ao
entupimento do local estar comprometendo várias outras tubulações.
A polícia
contatou o diretor da Copasa, que confirmou a necessidade da manutenção da rede
de esgoto no local. Porém, ele ainda afirmou que não havia nenhuma documentação
ambiental para que eles realizassem a atividade na área de proteção.
A PMMA
lavrou um boletim de ocorrência ambiental e um auto de infração ambiental pela
danificação da área de preservação permanente do Córrego Rico. Também houve um
auto de advertência ambiental, pela intervenção poluidora.
Copasa
Em nota a companhia esclareceu que:
"A Copasa informa que técnicos da companhia finalizaram, no dia
29/01, a recuperação de aproximadamente 20 metros da tubulação nas proximidades
do córrego Rico para evitar o extravasamento de esgoto registrado no local em
decorrência da quebra da rede coletora.
Dada a complexidade do caso, a empresa está mobilizada para executar, ainda
neste mês, outros 180 metros de redes de esgotamento na região, a fim de evitar
a reincidência de um novo problema do tipo. A companhia esclarece que o local
não foi invadido, uma vez que a estrutura foi construída e implantada há cerca
de 17 anos, pela administração municipal, e que para corrigir a situação a
Copasa precisa adentrar a área.
A companhia considera fundamental manter o diálogo aberto tanto com seus clientes
quanto com a administração municipal e, por isso, oferece quatro meios diretos
de relacionamento com os consumidores, garantindo não só o registro de
reclamações, dúvidas e solicitações de serviços, mas a rápida solução dos
problemas.
Assim que a ocorrência é registrada no sistema, equipes são encaminhadas para o
local informado e, após vistoria, se for constatada a responsabilidade da
companhia, o problema é rapidamente corrigido.
O atendimento da Copasa funciona 24 horas por dia e pode ser acionado de forma
gratuita pelos seguintes canais:
- Telefones 115 ou 0800 0300 115
- Aplicativo Copasa Digital
- Site www.copasa.com.br
WhatsApp da Copasa, (31) 9 9770-7000, que funciona de segunda a sexta-feira,
das 8h às 16h".
Fonte: G1