Brasil
Publicada em 24/12/21 às 10:05h
Ex-diretor e policiais civis são investigados por mais de 160 ocorrências falsas de roubo de carga

Boa Nova FM

 (Foto: Reprodução/Mais Goiás)

A Corregedoria da Polícia Civil de Goiás acredita que pelo menos 160 ocorrências falsas de roubos de cargas foram registradas somente este ano por cinco integrantes da corporação. Uma escrivã e três agentes foram presos na quarta-feira (22), e um delegado, que já ocupou o cargo de diretor geral da PC, está afastado de suas funções.

 

As investigações que chegaram aos nomes dos cinco suspeitos começaram depois que a Polícia Civil viu aumentar muito o número de roubo de cargas registrado por uma mesma escrivã. Chamou a atenção também o fato de três ocorrências do roubo de uma mesma carga terem sido registradas em um único dia, mas em delegacias diferentes.

Pelo que apurou o Mais Goiás, as mais de 150 ocorrências foram registradas nas delegacias de Nerópolis, Luziânia, e no 20º Distrito Policial, em Goiânia. A corregedoria acredita que, após os registros, o grupo criminoso conseguiu receber, junto às seguradoras, os valores referentes às cargas, que supostamente teriam sido roubadas.

Neste caso, policiais e outras pessoas que fazem parte da trama criminosa, ganhariam duas vezes, já que a carga supostamente desviada também era vendida para comerciantes de Goiás, e de outros estados. Estas pessoas que estariam atuando junto com os policiais já foram identificadas após interceptação de ligações telefônicas autorizadas pela justiça, e devem ter suas prisões solicitadas nos próximos dias.

Apesar do vazamento de informações, Polícia Civil não se pronuncia

Mesmo com o vazamento de informações sobre a operação desencadeada ontem, a Corregedoria da Polícia Civil, e a Diretoria Geral da corporação, ainda não se pronunciaram sobre o caso à imprensa. Os nomes dos quatro policiais presos, e do ex-diretor-geral que está sendo investigado, foram amplamente divulgados ontem em grupos de whatsapp.

Veja crimes a que policiais e ex-diretor poderão responder

Assim como os quatro policiais, o ex-diretor-geral da PC também poderá responder, ao final do inquérito, por associação criminosa, corrupção passiva e ativa, furto mediante fraude, e inserção de dados falsos em sistemas informatizados. Somados, estes crimes têm pena de reclusão que ultrapassam oito anos, além de prever, também, a perda da função do cargo público.

Fonte: Mais Goiás




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