Brasil
Publicada em 04/08/21 às 10:49h
Pesquisadores identificam quase 500 problemas no serviço de abastecimento de água em mais de 30 cidades de Minas
Entre os problemas estão a paralisação no abastecimento de água e a qualidade com que o produto chega às residências

Boa Nova FM

 (Foto: Internet)


Um estudo protagonizado pelo Programa Mais Água e Esgoto avaliou durante todo o mês de julho a situação do abastecimento hídrico e também da coleta de esgoto em mais de 30 cidades mineiras, e o resultado foi alarmante. Pesquisadores da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Asae-MG) encontraram quase 500 problemas relacionados a esses serviços entre eles a paralisação no abastecimento de água ou então a qualidade com que o produto chega às residências.

 

A gerente de informações operacionais do Programa Mais Água e Esgoto, Luciana Alcobaça, explica. “A gente questiona como que está o volume gerado, coletado, tratado de esgoto, a qualidade do tratamento, ocorrência de desvio, os volumes produzidos e distribuídos e racionamento de água, como que está a extensão de rede, funcionamento da estação de tratamento de água, medição, a qualidade da água, paralisação. A gente também verifica reclamação dos usuários, comprimento de prazos de ligação, vistoria e vazamento. A gente pega todos os tipos de informações, ausência de informações, inconsistência dos dados e mau desempenho nos serviços prestados à população.”

 

De acordo com Luciana, praticamente 50% dos problemas constatados são relacionados ao desempenho dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. “O mau desempenho configura-se por resultados insatisfatórios na prestação do serviço como índices de baixos atendimento, altas perdas de água, não atendimento ao plano de amostragem, não atendimento aos padrões de portabilidade, baixa eficiência no tratamento de esgoto, alto índice de reclamação, baixo índice de atendimento às demandas dos usuários, descumprimento contratual e por aí vai.”

 

Por meio de nota, a Copasa informou que não teve acesso ao estudo e portanto não pode se pronunciar sobre o assunto.

 

Fonte: Itatiaia




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