(Foto: Divulgação)
A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira
(17), a Operação Sexta Parcela, em continuidade ao combate às fraudes aos
Benefícios Emergenciais, os quais beneficiam parte da população com
dificuldades financeiras em razão da pandemia. Os policiais foram até a casa de
um dos alvos em Patos de Minas. O suspeito é acusado de fraudar os benefícios e
receber mais de R$ 8 mil em um único dia.
Os
trabalhos realizados são resultantes de uma união de esforços denominada
Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial
(EIAFAE), da qual participam a Polícia Federal, Ministério Público Federal,
Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e
Tribunal de Contas da União. Os objetivos da atuação interinstitucional
conjunta são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de
organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes, além de
recuperar os valores para o erário.
A
Polícia Federal já realizou a deflagração de 98 Operações Policiais visando ao
combate às fraudes aos Benefícios Emergenciais, com a expedição de mais de 380
mandados de busca e de 50 mandados de prisão.
Em
Minas Gerais, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Patos de Minas,
na residência de suspeito de ter sido beneficiado por diversas fraudes ao
Auxílio Emergencial, contabilizando o montante fraudado em 8.400 reais em um
único dia.
Nesta
data, estão sendo cumpridos 35 mandados de busca e apreensão, dois mandados de
prisão temporária, um mandado de prisão preventiva e 12 mandados de sequestro
de bens, perfazendo um total de aproximadamente R$ 410 mil bloqueados por
determinação judicial. As ações ocorrem nos Estados da Bahia, Maranhão, Minas
Gerais, Paraná, Rondônia, Roraima e São Paulo, com a participação de
aproximadamente 140 Policiais Federais.
Os
policiais destacaram que, em razão da atual crise de saúde pública, foi adotada
logística especial de preservação do contágio, com distribuição de EPIs a todos
os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e
investigados.
Fonte: Patos Hoje