Brasil
Publicada em 14/06/21 às 20:41h
Autor de chacina torturou, arrancou orelha e executou pinheirense com tiro na nuca no DF

Boa Nova FM

 (Foto: JP Agora)

Torturada, mutilada e possivelmente estuprada. A morte de Cleonice Marques de Andrade, 43 anos, reflete a crueldade de Lázaro Barbosa de Sousa, 32. O criminoso, autor da chacina que também tirou a vida do marido e dos dois filhos da mulher, permanece foragido há seis dias. Caçado por uma coalização de forças policiais, o maníaco arrancou uma das orelhas da vítima e executou Cleonice com um tiro na nuca.

 

O Jornal Metrópoles de Brasília teve acesso a informações que detalham a brutalidade do assassinato. Além de hematomas, escoriações pelo corpo e cortes profundos provocados por um instrumento perfurocortante, como um facão, a vítima sofreu amputação de uma das orelhas. O corpo da chacareira ainda apresentava cortes profundos nas pernas, coxas e nádegas.

Estupro

Legistas do Instituto Médico-Legal (IML) trabalham no exame de necropsia para confirmar se a vítima, além de ser torturada, mutilada e executada com um tiro à queima-roupa, também sofreu estupro. No local em que o corpo foi encontrado, a cerca de cinco quilômetros de onde ocorreu o triplo homicídio, os policiais localizaram preservativos próximo ao corpo de Cleonice.

Corpo localizado

Um grupo formado por moradores do Incra 9 encontrou, no último sábado, 12 de junho, o corpo de Cleonice. O cadáver estava em uma zona de mata, próximo a um córrego, e foi localizado três dias depois de a família ser morta, em uma chacina ocorrida dentro da casa onde eles moravam, na mesma região.

A vítima foi raptada após o assalto que acabou com Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, marido e filhos dela, mortos. Uma das hipóteses para a chacina ocorrida na Fazenda Vidal é de que Lázaro tenha invadido a casa para roubar os pertences da família. Ao ver que Cleonice pedia socorro pelo telefone, no entanto, o criminoso matou pai e filhos e se apressou em deixar o local do crime, levando-a como refém.

Operação interestadual

O suspeito de aterrorizar o setor de chácaras no Incra 9 continua foragido, mas não está mais no Distrito Federal. A informação foi confirmada pela Polícia Militar (PMDF), que disse que a operação tem sido conduzida interestadualmente, com investigação de policiais do DF e de outros estados.

Policiais percorrem o cerrado a pé, alguns com cães farejadores. Além disso, dois helicópteros, um da Polícia Militar e outro da Polícia Civil do DF, sobrevoam a região. Para fechar o cerco, a BR-070 tem vários pontos de bloqueio.

Durante a madrugada, as forças policiais patrulharam 17 fazendas na região de Cocalzinho (GO) para evitar que o foragido invadisse as propriedades para se esconder e fizesse mais vítimas. Na tentativa de localizá-lo no escuro, a polícia passou a utilizar drones com sensores infra-vermelhos.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, o suspeito conhece bem a região: é caçador e mateiro. As forças de segurança afirmam que ele carrega ao menos três armas de fogo.


Por JP Agora Fonte: Metrópolis




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