(Foto: Agencia Brasil)
A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, na manhã desta sexta-feira (12), a
autorização do uso do medicamento antiviral Redesivir contra covid-19. A
partir de agora o remédio terá, em bula, a indicação de uso para tratamento da
doença. Fabricado pela Gilead, o medicamento já era usado no
tratamento de pacientes hospitalizados com covid-19.
Além do medicamento, a Anvisa
anunciou que concedeu o registro definitivo da vacina anti-covid da
Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A decisão
permite a entrega do produto que tem etapa de fabricação no País.
Antes, a Anvisa já havia
autorizado o uso emergencial do mesmo produto, mas fabricado pelo Instituto
Serum da Índia. O registro não permite a venda ao setor privado, pois a Fiocruz
tem apenas o Sistema Único de Saúde (SUS) e organismos multilaterais como
clientes.
A Fiocruz espera entregar cerca de 222 milhões de doses neste ano, sendo 112
milhões até julho. Neste mês, a ideia é distribuir 3,8 milhões de doses.
Desenvolvimento de vacinas
Para ser aprovada, a vacina precisa passar por estágios de desenvolvimento. O
estágio inicial é feio em laboratório, com análise do vírus e de moléculas para
definição da melhor composição do produto, explica a Anvisa.
Depois, a vacina é testada em
animais, que são expostos ao agente causador da doença. Na etapa de estudos
clínicos com três fases, são feitos testes em humanos desde que se tenha dados
preliminares de segurança e possível eficácia.
Para liberar o registro do
imunizante, técnicos especializados da Anvisa revisam todos os documentos para
validar a segurança da vacina.
Por Agência Brasil/Estadão Conteúdo