(Foto: Arquivo pessoal)
Dois dos três
médicos acusados de extrair órgãos de uma criança viva em Poços de Caldas, no
Sul de Minas, foram condenados na madrugada deste sábado (30) a 25 anos de
prisão. Um deles foi absolvido. O julgamento do "caso Paulo
Pavesi" foi realizado desde quinta-feira (28), no Fórum Lafayette, em
Belo Horizonte, quase 21 anos após o crime.
Quatro médicos
foram apontados como responsáveis por procedimentos incorretos na morte e
remoção de órgãos de Paulo Pavesi, de 10 anos, após ele cair de uma altura de
10 metros no prédio onde morava. O exame que apontou a morte cerebral da vítima
teria sido forjado, e o garoto ainda estaria vivo no momento da retirada. O
crime foi cometido em abril de 2000.
Dos quatro profissionais de saúde, três foram
levados a júri popular por homicídio qualificado: Marco Alexandre Pacheco da
Fonseca foi absolvido e José Luis Gomes da Silva e José Luis Bonfitto
condenados a 25 anos de prisão.
Os mandados para a detenção dos dois
foram expedidos logo após o julgamento. O juiz Daniel Chaves
determinou a prisão imediata, negando a possibilidade de que eles recorram
da decisão em liberdade.
Fonte: Rádio Itatiaia