(Foto: Internet)
Diante do aumento no número de casos de Covid-19 neste início
de ano, o governo Jair Bolsonaro decidiu antecipar novamente os
pagamentos do 13º de aposentados do INSS e do abono salarial. A medida já havia sido adotada em 2020.
Segundo assessores presidenciais, a
intenção é pagar a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas do
INSS em fevereiro e a segunda, em março.
O mesmo calendário seria usado no pagamento do abono salarial.
A equipe do ministro da
Economia, Paulo Guedes, já providencia a formalização da medida e
avalia se realmente será possível fazer a primeira antecipação já no próximo
mês. A medida não tem custo extra para o governo, porque há verba prevista no
Orçamento de 2021.
"Como houve um recrudescimento
da doença, em vez de ficarmos esperando, vamos agir e seguir o mesmo protocolo
do ano passado, quando antecipamos o 13º dos aposentados e o abono salarial.
Vamos fazer o mesmo agora, já está decidido, provavelmente em fevereiro e
março", disse ao blog um assessor presidencial.
Segundo esse assessor, essa
antecipação vai atender, neste momento, a uma parcela da população que sofre
mais diretamente com o coronavírus, como os idosos.
Auxílio emergencial
Em relação ao auxílio emergencial, a
equipe do Ministério da Economia continua avaliando que ainda não é caso de
estudar a prorrogação de um novo modelo do benefício. A avaliação é que a
vacinação em massa garantirá um retorno seguro ao trabalho e permitirá uma
retomada mais intensa da economia, fazendo com que o auxílio emergencial não
seja mais necessário.
"Por enquanto, no curto prazo,
como a contaminação voltou a apresentar altas, a antecipação dos benefícios
para aposentados e do abono salarial já ajuda a fazer uma transição até a
vacinação. Com a volta do Congresso, em fevereiro, aí governo e parlamentares
vão discutir se vamos aprovar um novo programa social, sempre respeitando o
teto dos gastos públicos", afirmou o assessor presidencial.
O governo prepara ainda
a volta dos beneficiários do Bolsa Família ao programa. No ano passado, durante
o pagamento do auxílio emergencial, eles passaram a receber o valor deste
benefício, que foi de R$ 600 numa primeira fase e de R$ 300 numa segunda.
Agora, com o fim do auxílio emergencial, precisam voltar a receber o Bolsa Família.
No retorno ao programa,
o governo planeja um aumento do valor do benefício, de R$ 190 para algo na casa
de R$ 300. Além de incluir mais cerca de 300 mil famílias, algo na casa de um
milhão de pessoas, ao programa, que hoje já atende 14 milhões de famílias.
Fonte: G1