Jorge Marra passou cerca de 3h prestando depoimento aos delegados da Polícia Civil de Patrocínio André Salviano, Renato Mendonça e Ana Betriz de Oliveira. Foram eles que negociaram com os advogados de defesa a rendição do secretário de obras. Jorge confessou o assassinato e alegou legítima defesa. Segundo os delegados da Polícia Civil, Jorge Marra disse que sentiu ofendido ao passar pelo local onde Cássio fazia uma denúncia e ser filmado. Ele então foi até o local, pegou o celular e foi para a sede da secretária de obras onde imaginou que estaria seguro. Com relação ao assassinato, segundo os delegados, Jorge Marra disse que atirou em Cássio Remis por estar se sentindo ameaçado. Ele disse, no entanto, que a partir de determinado momento não se lembra de nada e nem a quantidade de tiros que foram efetuados. O crime
O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (24) e teve grande repercussão. Cássio fazia uma transmissão ao vivo pela internet denunciando uma obra da Prefeitura que estaria irregular, quando Jorge Marra surgiu e levou o telefone celular que era usado na gravação. Cássio foi até a secretaria de obras para reaver o aparelho, os dois discutiram e Jorge acabou atirando no ex-vereador.
Após o crime, Jorge entrou em uma caminhonete e fugiu. Desde então, ele vinha sendo procurado pela polícia. O veículo foi localizado no interior da casa do ex-prefeito de Perdizes. Na sexta-feira, o juiz Serlon Silva Santos atendeu solicitação da Polícia Civil e decretou a prisão preventiva de Jorge Marra. A apresentação aconteceu na tarde deste domingo (27).
Jorge presta depoimento a Polícia Civil para esclarecer detalhes do crime. Como existe um mandado de prisão em aberto, ele deverá ser encaminhado para o Presídio Sebastião Satiro em Patos de Minas para passar por um período de quarentena em decorrência da pandemia da Covid-19.
Por Patos Hoje