O documento elenca ações como capacitação dos profissionais, avaliação caso a caso de alunos integrantes do grupo de risco, monitoramento da temperatura dos estudantes e observância da distância mínima de 1 metro entre os alunos dentro e fora de aula, inserindo marcações no chão.
O texto sugere estratégias a serem adotadas pelas escolas, como escalonar horários de chegada e saída dos estudantes, aumentar os espaços entre mesas e cadeiras, evitar aglomerações em áreas comuns (como pátio e espaços de alimentação), realizar refeições em sala em vez de no refeitório, disponibilizar álcool em gel 70% nos espaços da escola e manter portas de acesso abertas.
Entre as informações neste contexto estão a divulgação das medidas de segurança, explicação sobre uso de máscaras e manutenção da condição dos ambientes. São reforçadas as medida de higiene, como o uso de máscara, a higienização constante das mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos a cada vez, o cuidado à etiqueta respiratória (como evitar colocar as mãos nos olhos e nariz e cobrir em caso de espirro).
A higienização dos ambientes é uma das ações recomendadas pelo guia. As salas e superfícies devem ser higienizadas periodicamente, embora o documento não detalhe qual é o tempo adequado.
Os produtos de limpeza podem ser os comumente utilizados, desde que observada a aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os equipamentos e objetos utilizados (como panos) devem ter um descarte adequado para evitar a contaminação.
Se houver casos de infecção pelo novo coronavírus na escola, a orientação do Ministério da Saúde é que a equipe da unidade entre em contato com os pais e solicite o encaminhamento do aluno a uma unidade de saúde para avaliação médica.
As autoridades de saúde e a comunidade escolar também devem ser avisadas. “Em situação de caso confirmado, os profissionais e a comunidade escolar devem ser informados, as atividades escolares devem ser reavaliadas”, indica o guia.
Apoio financeiro
Na ocasião, o Ministério da Saúde informou que repassou R$ 454 milhões a estados e municípios para apoio à retomada das aulas presenciais na educação básica. Segundo a pasta, os recursos foram disponibilizados para auxiliar nas medidas de orientação à comunidade escolar.
Segundo o Secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Parente, esses recursos foram aplicados, entre outras finalidades, para auxiliar cidades a assegurar as medidas de prevenção, como na compra de insumos e materiais de higienização de proteção contra a covid-19, como álcool em gel, máscaras e tapetes para limpeza de salas e áreas comuns.
Por Agência Brasil