- Descrever a estrutura da Central Estadual da Rede de Frios (onde ficam armazenadas as vacinas), que conta com 28 centrais regionais;
- Estabelecer resposta coordenada entre os eixos que irão atuar diretamente na campanha (Vigilância em Saúde, Assistência/Atenção Primária à Saúde, Gestão, Comunicação e Segurança Pública);
- Ampla divulgação das informações sobre a vacinação, principalmente para a adesão da população e combate a notícias falsas.
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Segundo a diretora de vigilância de agravos transmissíveis da SES e responsável pelo plano, Janaína Fonseca Almeida, toda a população mineira não será vacinada de uma vez. "A gente consegue controlar a disseminação da Covid-19 vacinando alguns grupos porque a gente sabe que a vacina não vai vir para todo mundo de uma vez. Ela virá escalonada, em grupos de maior risco, porque assim nós vamos conseguir criar um efeito rebanho, de proteção coletiva para diminuir a incidência da doença", disse.
Ainda de acordo com ela, o objetivo é, nesse primeiro momento, focar na pré-campanha, para preparar o Estado. Só depois que a vacina ficar pronta, a campanha em si será formulada. "Vários processos de compras já estão em andamento, principalmente relacionados a siringas e agulhas, porque a gente corre o risco de ter essa falta no mercado. Na fase de campanha, nós vamos ter que readequar esse plano, porque depende da vacina que vier e os grupos que forem prioritários", explicou.
"Na terceira fase, que é a de pós-campanha, é quando nós vamos avaliar as coberturas vacinais, fazer monitoramento rápido de cobertura e correr atrás dos grupos que não se vacinaram", completou.
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Conforme o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, como esse é um momento atípico, por causa da pandemia, o planejamento é muito importante. “Estamos lançando o plano nesta semana. O objetivo é orientar municípios para a possibilidade de uma vacina e, quando ela chegar, termos condições de fornecer insumos, distribuí-la adequadamente e, inclusive, fazer acompanhamentos após a aplicação”, detalhou.
CoronaVac
No país, os estudos mais avançados são sobre a CoronaVac. A pesquisa a respeito da vacina chinesa, que já está em fase de testes, é coordenada pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e em Minas está a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos (CPDF), do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG.
Ainda não há resultados preliminares, uma vez que as informações estão sendo processadas, analisadas e não houve tempo para a coleta de volume de dados significativo. A expectativa dos pesquisadores para a aprovação da substância é grande, já que a proposta da vacina chinesa usa tecnologia conhecida e de eficácia já comprovada para outras doenças, como a gripe comum, hepatite A e B, pneumonias, entre outras.
O cronograma previsto é de que o Butantan entregue 45 milhões de doses da CoronaVac ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro deste ano, 60 milhões até março e 100 milhões em maio de 2021.
Por O Tempo