(Foto: Internet )
Um adolescente de 15 anos foi executado ontem á noite na ladeira Mariana, bairro Jardim Serrano. As investigações até o momento apontam que ele possa ter caído em uma tocaia, atraído por um homem de 25 anos, conhecido há muitos anos da família da vítima.
A polícia foi acionada por moradores da região que ouviram os disparos. Os militares procuraram por toda extensão da Ladeira Mariana, mas nada encontraram e resolveram vasculhar em uma trilha de vegetação alta quando, em meio ao capim, encontraram o adolescente ainda com vida.
Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao hospital municipal e foi encaminhado rapidamente ao bloco cirúrgico, mas não resistiu e faleceu. Segundo os médicos o rapaz levou um tiro na cabeça, altura do ouvido, e outro na perna.
A polícia foi a um barraco que fica a poucos metros de onde o adolescente foi assassinado e encontrou um jovem que, até o momento, é apontado como suspeito na participação do crime. Na versão dele, estava em casa quando o adolescente chegou e os dois ficaram conversando por algum tempo. Logo depois o adolescente resolveu ir embola e quando andava pela trilha apareceu um sujeito á pé e efetuou vários tiros.
O jovem disse que conhecia o adolescente há muitos anos e, inclusive, foi ele quem identificou o nome da vítima para a polícia como sendo Pedro. Mas disse que não conhecia e nem se lembrava das características do executor do menor. Os militares, que até aquele momento não ligavam a participação do jovem á morte do menor, chegaram a deixar com ele três colares e a bicicleta do adolescente para que entregasse á família.
Só que, em conversa com a mãe de Pedro, os militares começaram a desconfiar que ele pode ter caído numa armadilha, o que é conhecido no mundo do crime por “casinha”, ou seja, o menor teria sido atraído até o local para ser executado. A mãe disse que ele estava em casa quando recebeu um telefone do tal “amigo” pedindo que fosse até seu encontro para uma negociação de drogas e minutos depois recebeu a notícia que o filho teria sido baleado.
Uma testemunha confirmou a versão da mãe e categoricamente apontou o suposto amigo da família como co-autor do crime. Os policiais retornaram ao barraco, mas o jovem já havia desaparecido, não sendo mais encontrado. O corpo do adolescente foi necropsiado e entregue á família para sepultamento.
Fonte: FM REPÓRTER
