
A dentista Roberta Pacheco de 22 anos acabou
falecendo na tarde deste domingo (17). Ela estava internada desde a madrugada
do dia 5 deste mês após ser socorrida com convulsões em um hotel de Patos de
minas. O corpo da jovem está sendo levado para o Instituto Médico Legal para
ser constatada a causa da morte. O óbito foi confirmado por volta das 13h30.
A jovem Roberta Pacheco, formada em odontologia recentemente, estava
inconsciente desde a data que foi internada. Quando ia completar 13 dias em
coma, ela acabou falecendo. Na sexta-feira (15), quando familiares e amigos
fizeram uma manifestação por justiça, a mãe Elisa Seixas chegou a pedir a Deus
por um sinal de melhora da filha.
O quadro era realmente muito grave e os médicos acabaram não conseguindo reverter
os danos. O corpo será encaminhado para o Instituto Médico Legal de Patos de
Minas para ser constatada a causa da morte. Depois, será liberado para os
familiares que vão definir os locais e horários do velório e
sepultamento.
Histórico do caso
Roberta foi socorrida na madrugada de terça-feira (05) quando estava em um
hotel nas proximidades do Terminal Rodoviário. Ela sofreu convulsões e chegou a
ter parada cardiorrespiratória. De acordo com a ocorrência policial, o médico,
Daniel Tolentino de Sousa, relatou que ela começou a se sentir mal durante o
ato sexual e que, ao ver a situação, se desesperou e a arrastou pelo braço até
o corredor do hotel, gritando por socorro. Ele também disse que começou as
manobras para reanimá-la. O médico contou também que ela havia ingerido
xeque-mate, uma mistura de vodca com chá mate, e negou ter medicado a namorada.
Daniel Tolentino relatou aos policiais que havia colocado o celular em uma
bolsa dela.
Conforme está na ocorrência policial, o porteiro do hotel disse que o médico
havia se hospedado no hotel pela manhã e Roberta chegou pela noite na companhia
dele, tranquilos sem aparência de terem bebido. Por volta das 2h00, ele saiu e
foi até o carro buscar algo que não soube precisar. Por volta das 3h00, ouviu
os pedidos de socorro, tendo subido ao apartamento para verificar o que havia
acontecido.
Ainda conforme o registro policial, o porteiro também relatou que havia
percebido que sobre a cama havia vários objetos usados em práticas sexuais,
sendo que Roberta estava com um par de algemas em um dos braços na hora do
socorro. A testemunha contou que não viu drogas, bebidas ou algum tipo de
medicação no quarto. E os dois hóspedes haviam consumido apenas água mineral e
refrigerantes do frigobar.
A Polícia Civil abriu um inquérito e tudo está sendo verificado pelo
Delegado de Homicídios Érico Rodovalho. Foram feitos os exames toxicológicos e
periciais no corpo da jovem. O corpo de Roberta apresentava hematomas que,
conforme a família, podem ser de agressões provocadas pelo médico. O policial
confirmou que houve realmente uma mensagem da dentista para uma amiga clamando
para que a buscasse.
Fonte: Patos Hoje