(Foto: Gil Leonardi)
O novo governador de Minas
Gerais, Romeu Zema, afirmou nesta terça-feira, em cerimônia na Cidade
Administrativa, que seu mandato será uma resposta às demandas populares por
eficiência, transparência e compromisso com a melhoria de vida dos mineiros.
Para Zema, este é o momento de unir a população e todas as esferas de poder no
Estado em torno do “Pacto por Minas”. Acompanhado do vice-governador, Paulo
Brant, ele abriu a cerimônia revistando a tropa e cumprimentando a população
presente.
“É nosso compromisso fazer esta
mudança de valor para Minas voltar a se viabilizar. Contamos com o Legislativo,
o Judiciário, o Ministério Público, a imprensa, os servidores públicos,
federações e entidades representativas de classes e da sociedade mineira para
estar ao nosso lado, ao lado dos mineiros, em um grande pacto, para que
tenhamos de volta o nosso orgulho de ser mineiro”, ressaltou. “Nossa
responsabilidade é enorme. Não somente pelo expressivo resultado das urnas, mas
também porque não podemos repetir os erros do passado, nem estar desatentos na
rota a ser seguida”, completou.
O governador anunciou que
adotará medidas emergenciais para enxugar gastos e retomar a eficiência do
poder público. “Precisaremos fazer ajustes, pois a conta da irresponsabilidade
chegou. Encontramos um Estado falido. E agora, teremos que pagar a conta do
passado, para que possamos oferecer um futuro melhor”, disse.
“Os desafios, contudo, serão
enormes. E, nesse momento, podemos percorrer dois caminhos. Um é continuar
reclamando das gestões passadas e talvez perder mais quatro anos. O outro é
enfrentar os problemas de frente e buscar as soluções necessárias para
resolvê-los. E aqui, perante todos, reafirmo que este governo se guiará pela
opção de resolver. Este é este o desejo dos mineiros”, completou Zema.
Entre as medidas, estão a
redução do número de secretarias, de cargos comissionados e práticas de
austeridade com o uso de recursos públicos. “Daremos o exemplo com
transparência e retidão, pois é isto que os mineiros esperam de nós. Somos
servidores públicos, estamos aqui para servir quem paga impostos e não para
criar e usufruir de privilégios. Em nosso governo isso vai acabar. Vamos
enxugar a máquina, com a redução de secretarias, corte de cargos comissionados
e eliminação de mordomias. Não resta outra alternativa que não seja as medidas
para reduzir despesas, tanto em pessoal quanto em contratos”, completou.
Romeu Zema voltou a afirmar que
irá se comprometer para garantir maior eficiência da máquina pública, com
geração de empregos e valorização de servidores. “Iremos adotar os critérios
mais conservadores possíveis. Na dúvida, vamos provisionar, pois diante da
incerteza, melhor ter números confortáveis a números que nunca se realizam.
Teremos pé no chão. Mas faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para Minas
funcionar com o foco nas pessoas”, disse.
Com isso, o governador pretende
tornar o modelo de gestão de Minas Gerais vitrine e inspiração para o Brasil.
“Espero, e acredito, que o Brasil, olhando para Minas, veja que é possível
fazer uma gestão pública diferente, eficiente e comprometida com as pessoas e
não com os políticos”.
Avanços
Para que o Estado volte a
crescer e possa gerar mais empregos, Romeu Zema pretende retomar a
credibilidade e crescimento econômico de Minas Gerais. “Vamos ampliar receitas,
mas sem aumentar impostos. Faremos por meio do incentivo às empresas, aos
investimentos e a quem quer trabalhar. Aproveitando as boas práticas da gestão
privada e usando novas ferramentas de administração pública, vamos simplificar
processos e fazer deste Estado um amigo de quem trabalha, empreende e produz”.
Com o intuito de fomentar o
setor produtivo, o governador acredita que uma das saídas é desburocratizar a
economia. “Vamos dinamizar a economia, eliminando os entraves que afetam e inibem
o setor produtivo. Temos de ser duros é com bandido, com quem atrapalha a
sociedade. E não com quem gera desenvolvimento. Desataremos os nós das
dificuldades do Estado para quem quer produzir e trabalhar em Minas, garantindo
o livre mercado e liberdade para empreender. Por isso, geradores de empregos
serão muito bem-vindos em Minas Gerais”, reforçou.
Citando a dívida do Estado com
a União e o atraso dos repasses às prefeituras, Zema afirmou que seu maior
objetivo agora é o equilíbrio das contas públicas. “Desafiando as fórmulas
tradicionais, fomos vitoriosos até aqui. E tenho certeza que, ao final deste
mandato, teremos uma casa arrumada, um Estado com a economia fortalecida, com o
aumento do número de empresas e, consequentemente, o aumento expressivo das
vagas de empregos e de qualidade de vida”, citou. “Também quero deixar como
legado uma dívida com a União que esteja em um patamar aceitável, que os
repasses para as prefeituras estejam regularizados, que o funcionalismo
estadual esteja trabalhando satisfeito por receber seus vencimentos em dia, e
que o Estado funcione com serviços públicos de maior qualidade”, finalizou.
Zema encerrou sua fala,
ressaltando a importância da união para construir uma “nova Minas Gerais”. “A
oportunidade de construirmos esta nova história está colocada, e, contando com
o apoio de todos vocês, caminharemos unidos, com fé e dedicação. Faremos um
governo eficiente para ter uma Minas Gerais diferente. Esta é a meta desta nova
gestão”.
Por Agência Estado