Equipes da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), realizada no Noroeste de Minas, no fim de novembro, resgataram 295 animais silvestres criados ilegalmente.
Foram apreendidos 155 animais durante as ações e outros 140 entregues de forma voluntária por moradores das cidades de João Pinheiro, Presidente Olegário, Patos de Minas e Vazante.
De acordo com o médico veterinário da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), Aníbal Souza, que participou das duas etapas da FPI Minas realizadas nas regiões Norte e Noroeste do estado, há vários fatores que motivam as pessoas a entregarem espontaneamente seus animais.
“Manter animal silvestre em casa é crime, mas na entrega voluntária o cidadão não sofre nenhuma penalidade. Isso pesa na decisão. Em outros casos, a pessoa se sensibiliza quando dizemos que animal silvestre não é doméstico”, afirmou Aníbal Souza.
Habitat natural
Segundo a FPI, alguns animais estavam em condições precárias de saúde. Eles foram encaminhados a um Centro de Triagem (Cetas) provisório, onde receberam os primeiros tratamentos.
Quase 150 animais já voltaram ao seu habitat natural. Eles foram soltos em área controlada, com condições ambientais propícias para sua readaptação.
O Cetas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília (DF), recebeu na sexta-feira (30) 140 animais, onde permanecerão até que estejam prontos para voltar à natureza. Outras sete aves foram encaminhadas para o Cetas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) em Juiz de Fora.
Por G1