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A Sociedade Brasileira de Dermatologia colore o país de laranja neste mês de dezembro para chamar a atenção para os cuidados contra o câncer de pele. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), neste ano de 2018 são estimados mais de 160 mil novos casos da doença no Brasil.
O câncer de pele é o tipo com maior incidência no mundo e poderia ser evitado com medidas simples, como por exemplo o uso contínuo do protetor solar. Lucas Miranda, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que as campanhas são essenciais para informar a população sobre as consequências da doença. “Essas campanhas de conscientização trazem a oportunidade da população conhecer mais sobre as mazelas do câncer de pele. É o tipo de câncer mais comum, 30% dos casos de câncer, são de pele. Neste ano, o tema da campanha, “Se exponha, mas não se queime”, pede esse cuidado maior com a exposição ao sol”, afirma.
O especialista ainda alerta que, ao contrário do que a maioria da população pensa, a exposição maléfica e danosa do sol não é aquela feita na praia ou na piscina. Cerca de 80% dos danos causados na pele são de exposição não intencional, como por exemplo, ir à padaria sem usar o protetor solar. “O protetor solar deve ser usado no ano inteiro, todos os dias, dependendo dos casos, fazendo a reposição a cada três horas”.
Prevenção
Além do uso diário do protetor solar, existem outras maneiras de prevenção ao câncer de pele. “Evitar a exposição solar nos períodos mais críticos, entre 10 e 15 horas, em que o índice de radiação ultravioleta B é altíssimo, e é esse tipo de radiação o maior causador do câncer de pele”, detalha o dermatologista.
Outra maneira de prevenção é o uso das barreiras físicas, principalmente pelas crianças. Os chapéus ou blusas com proteção ultravioleta, que podem ser usados o dia todo sem correr o risco de perder o fator de proteção.
Alerta
Em caso de exposição excessiva ao sol sem o uso correto do protetor solar ou de alguma barreira física de proteção, a pele costuma dar alguns alertas. Ardência e vermelhidão são causadas pela radiação ultravioleta B, um dos principais causadores do câncer de pele. Também servem para alertar que a pele está sendo danificada e, com o passar do tempo, pode aparecer o câncer de pele.
Sintomas
“As pessoas devem ficar vigilantes em relação à assimetria das lesões. As bordas também devem ser observadas, principalmente quando os contornos não são bem definidos. A coloração da mancha é relevante, quando a mancha apresenta mais de uma coloração como marrom e preto, pode ser um sinal do câncer de pele. O diâmetro da lesão pode ser preocupante, se for maior que seis milímetros”, explica o especialista Lucas Miranda.
Por Jacqueline Moura/Itatiaia