(Foto: Ilustrativa )
Uma bebê de 1 ano morreu com tiro na cabeça em uma casa em Araporã, no Triângulo Mineiro, na noite de sábado (16). Um adolescente, de 17 anos, alegou para a polícia que o disparo foi acidental, mas não soube dizer quem atirou, já que ele estava junto com o pai da menina, ambos treinando disparos. A bebê chegou a ser levada para o Hospital João Paulo II, mas não resistiu e morreu.
Segundo informações da Polícia Militar, os pais da bebê contaram que estavam próximo a um bar quando, de repente, passou uma moto atirando.
No entanto, imagens de câmeras de segurança as quais a PM teve acesso mostram um adolescente, de 17 anos, correndo com a arma na mão.
Ao ser encontrado, o menor confessou ser ele nas imagens e disse que estava em uma casa na Rua João Batista dos Anjos junto com o pai da bebê, de 18 anos, e um primo, e que eles estavam testando a arma de fogo quando, acidentalmente, um tiro acertou a criança. Ele não soube informar quem foi o autor do disparo.
Questionado sobre onde estaria a arma de fogo, o adolescente disse que jogou no rio, mas mudou a versão e alegou que entregou para um motociclista desconhecido. Disse, ainda, que a arma não era dele e que a entregaram e pediram para sumir com o objeto.
Ainda de acordo com a ocorrência, a namorada do adolescente, de 19 anos, confirmou a versão sobre todos estarem em uma casa dando tiros e que acidentalmente um deles acertou a bebê.
Uma terceira testemunha disse que estava no carro ouvindo música e, por isso, não viu o ocorrido, apenas escutou o barulho do disparo.
Conforme a ocorrência, imagens registradas minutos antes do acidente não mostram nenhuma moto passando pelo local, o que gera contradição nas versões apresentadas pelo adolescente e pelos pais da criança.
De acordo com a Polícia Civil, o pai da bebê foi preso por homicídio qualificado em razão da idade da vítima, com dolo eventual. Ele foi levado para o presídio de Araguari.
Já o menor foi atuado pela prática de ato infracional análogo ao mesmo crime. Neste domingo, o adolescente seguia na Delegacia aguardando apresentação ao Ministério Público.
Fonte: G1