Brasil
Publicada em 16/10/24 às 08:52h
Procon interdita galpão com cerca de 15 mil litros de cachaça falsificada em Uberlândia

Boa Nova FM

 (Foto: Rodrigo Fernandes/TV Integração)
Cerca de 15 mil litros de cachaça falsificada foram encontrados em um galpão no Bairro Martins, em Uberlândia, nesta terça-feira (15). Fiscais do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) estiveram no local e informaram que as bebidas não têm selo do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) ou do Ministério da Agricultural e do Abastecimento (Mapa).

De acordo com o Procon, o estabelecimento, que fica na Rua Arthur Bernardes, envasava e distribuía o produto sem o mínimo de higiene necessária. O superintendente da autarquia, Egmar Ferraz, contou que tinha sujeira dentro dos galões das bebidas, o que poderia contaminá-las.

Ele também explicou que chegaram até o estabelecimento após diversas fiscalizações em comércios nos quais encontraram produtos intitulados como cachaça, mas sem nenhuma identificação legal.

Segundo o superintendente, a equipe conseguiu chegar até o galpão depois que os próprios comerciantes autuados deram "dicas" sobre o local no qual compravam o produto.

A empresa será interditada e o crime será investigado pela Polícia Civil. Egmar também informou que as bebidas serão lacradas e descartadas após as investigações.

"Não é competência do Procon tipificar crime. Do ponto de vista administrativo, nós estamos diante da venda de produto ilegal, venda de produto sem a observância da qualidade e da segurança da saúde do cidadão. Além da compra e venda do produto sem nota fiscal", disse o superintendente.

Ainda não se sabe como esse produto era comercializado. De acordo com o Procon, cerca de cinco pessoas estavam trabalhando no local no momento da fiscalização. Esses trabalhadores eram diaristas e estavam no primeiro dia de trabalho, eles foram dispensados após um acerto de contas.

Além da interdição, o estabelecimento também deverá ser autuado e multado por conta do caso. Segundo o superintendente, as pessoas que também compraram o produto para venda são passíveis de punição.

"Quem compra um produto sem origem, assume para si o risco dessa comercialização. Essas pessoas também foram autuadas".

Fonte: G1 



ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:



Salada Musical com ANDRÉ LUIZ
    
    








Converse conosco pelo Whatsapp!
Copyright (c) 2024 - Boa Nova FM - Todos os direitos reservados