(Foto: Thiago Machado )
O desenvolvimento da soja em Guarda-Mor, em Minas Gerais, está bastante desparelho, segundo o produtor rural local, Tiago Machado. Ele explica que as áreas de sequeiro, princpalmente, estão se desenvolvendo de forma escalonada porque o plantio ocorreu desta maneira, em janelas em que o clima possibilitou em outubro, novembro, dezembro, até finalizar em janeiro.
"Estimo que de forma geral, tanto as áreas de pivô quanto as áreas de sequeiro, por enquanto, devam ter perda entre 20% a 30%", afirma Machado. Nas áreas de pivô, ele destaca que houve dificuldade de encontrar fontes de água que fossem o suficiente para os talhões, além das altas temperaturas, que prejudicaram o crescimento das plantas.
Já nas áreas de sequeiro, a irregularidade das chuvas, além do calor excessivo e plantio em janelas diferentes deixam uma expectativa de perda, ainda que haja soja em início de desenvolvimento, precisando de chuvas até março.
Outro ponto trazido por Machado são os ataques da mosca-branca. "Está muito difícil o controle. Tanto por causa do clima, que favorece o nascimento dos insetos, quanto pela questão de não encontrar os produtos necessários para fazer o controle", afirmou.
Fonte: Notícias Agrícolas