As sete cidades mais populosas do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas têm mais mulheres do que homens, de acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O órgão divulgou os dados sobre idade e sexo da população brasileira nesta sexta-feira (27). Conforme a pesquisa, Uberlândia, Uberaba, Patos de Minas, Araguari, Araxá, Ituiutaba e Paracatu têm maioria feminina na população, conforme o índice de razão de sexo.

ENTENDA: A razão de sexo consiste na divisão entre a quantidade de homens pelo número de mulheres. Quando esse indicador é maior do que 100, a população tem mais homens; se for menor que 100, há mais mulheres. 

Entre as três regiões, Ituiutaba é a que tem a maior proporção de mulheres: a razão de sexo é de 92,4. Isso significa que, para cada 100 mulheres na cidade, há cerca de 92 homens. Veja a razão de sexo nas sete cidades mais populosas:

Uberlândia: 93,15 homens para 100 mulheres;

Uberaba: 92,72 homens para 100 mulheres;

Patos de Minas: 94,61 homens para 100 mulheres;

Araguari: 95,84 homens para 100 mulheres;

Araxá: 96,37 homens para 100 mulheres;

Ituiutaba: 92,4 homens para 100 mulheres;

Paracatu: 98,04 homens para 100 mulheres.

Em contrapartida, as cidades menores são maioria entre as que têm maior proporção de homens. Com pouco mais de 3,4 mil habitantes, Veríssimo é a cidade com maior razão de sexo, com mais de 111 homens para cada 100 mulheres.

Confira a lista completa de cidades das três regiões por razão de sexo:

Razão de sexo em cidades do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de MG

Fonte: Censo 2022 do IBGE

Para que os dados são utilizados?

A informação da distribuição da população por idade e sexo fornece dados para o cálculo de vários indicadores demográficos, que permitem avaliar as mudanças e tendências do perfil da população ao longo do tempo.

Os dados também são usados no planejamento de políticas públicas para grupos específicos e fornecer parâmetros considerados nos processos de avaliação de diversos programas sociais e econômicos.

Fonte: G1