A cirurgia, considerada extremamente complexa, durou cerca de 11 horas e contou com o apoio de três equipes médicas: anestesistas, cirurgiões hepáticos e urologistas.

Segundo o UMC, o paciente estava na fila para receber um fígado desde 2022 e quando foi convocado, os médicos perceberam que ele tinha uma infecção que precisava ser tratada.

Em outubro do ano passado, depois de várias internações, ele também foi diagnosticado com falência renal, entrando na fila para fazer o transplante duplo. Em setembro, o paciente foi chamado para finalmente realizar a tão aguardada cirurgia.

“É preciso uma estrutura de cuidado muito capacitada para cuidar de um paciente que foi submetido a uma cirurgia tão difícil e extensa. É importante ressaltar, que tanto as doenças hepáticas quanto as doenças renais provocam limitações importantes na vida dos pacientes à medida que vão se agravando, por isso nesse caso o transplante do órgão é a única alternativa terapêutica eficaz”, afirmou o médico Maxwel Boga, responsável pela cirurgia.

Transplantes no Brasil