Brasil
Publicada em 10/05/20 às 08:52h
A saudade e a tristeza de quem está de longe e de quem perdeu a mãe para a covid-19

Boa Nova FM

O Dia das Mães de 2020 entra para a história de muitas famílias. Algumas, por prudência, estão separadas e a tecnologia será a ferramenta utilizada para unir quem está distante. Em outras famílias, a distância é ainda maior, pois muitos filhos ficaram órfãos perdendo as mães para o coronavírus.

Na família da assistente administrativa Camila Araujo, de 25 anos, a distância é por precaução. Mãe e filhos passarão a data especial separados, mas isso não chega a ser uma novidade porque Marilza Alves de Souza, de 54 anos, é enfermeira. O diferente, desta vez, é que a enfermeira está há quase dois meses sem contato com os quatro filhos por motivos de segurança. O abraço, o carinho, que vinha, às vezes um dia antes ou um dia depois de datas importantes, neste ano não vem.

Na família de Ana Lúcia Ferreira, auxiliar de consultório médico, o dia é saudade, com um misto de tristeza. O que era a realização de um sonho, se transformou no início de um pesadelo. No final de março, ela viajou com amigos para Fortaleza, realizando um desejo que tinha há muito tempo. Ao voltar para a cidade natal dela, Campinas, no interior de São Paulo, os sintomas começaram a aparecer. A mulher, que já tinha problemas respiratórios, diabetes, pressão alta e sobrepeso, passou por uma série de exames e foi diagnosticada com covid-19. Ela foi internada e teve complicações ao longo de 30 dias.

Ouça os depoimentos emocionantes na entrevista do repórter João Felipe Lolli

Por Rádio Itatiaia




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